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Nome das Ruas

Um dos detalhes que mais chamam a atenção no bairro Villa Branca é o nome das ruas. Pela Lei Municipal nº 4283, todas as vias públicas homenageiam artistas brasileiros de diversas modalidades. São cantores, compositores, escritores, poetas e artistas plásticos. Em cada placa de identificação, estão estampadas uma imagem do homenageado e uma pequena biografia.

Nomes como Pixinguinha, Noel Rosa, Nelson Gonçalves, Cazuza, Tim Maia, Rachel de Queiroz, Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Tarsila do Amaral, entre outros, contribuem para agregar mais conhecimento cultural à vida dos moradores.

 

 

 

Verifique abaixo a bibliografia do artista que empresta o nome a sua rua:

  • Pintor, escultor, desenhista e gravador, nascido em 1891 em Vilna na Lituânia. No início do século estabeleceu-se na Alemanha onde as experiências da I Guerra e da prisão em um campo de concentração (por ser cidadão russo) estimularam uma pintura expressionista à qual retornaria próximo à II Guerra tematizando a conflagração mundial, os massacres, o genocídio. Em 1923, radicou-se no Brasil, que lhe proporcionou novas temáticas: mulatas com filhos ao colo, marinheiros, prostitutas e favelas. Contribuiu poderosamente para a implantação da arte moderna no Brasil.
  • Nascido no Rio de Janeiro, foi um dos expoentes do Cinema Novo. Ligado a Gianfrancesco Guarnieri e Oduvaldo Viana Filho, fundiu atividade cinematográfica e militância política no movimento estudantil carioca. Foi um dos fundadores do CPC - Centro Popular de Cultura da UNE, onde realizou em 1962 sua primeira produção, o curta Pedreira de São Diogo, um dos episódios do filme Cinco Vezes Favela. Em 1981, recebeu a consagração de público e crítica e o Leão de Ouro do Festival de Veneza com Eles Não Usam Black-tie, adaptação da peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri.
  • Nascido em Araraquara, foi gravador, desenhista e pintor. Lançou-se na década de 30 quando, muito influenciado pelos temas humanos e sociais do expressionismo europeu, introduziu no Brasil a gravura moderna. Viajou para a Europa com o prêmio de viagem do Salão Nacional de Arte Moderna de 1950, onde conheceu o não-figurativismo, que traduziu para uma linguagem pessoal. Esse estilo ficou mais patente na série Festa, iniciada em 1954 e um dos momentos mais ricos de sua carreira.
  • Ator e diretor, pai da cineasta e apresentadora Marina Person, dirigiu dois dos maiores clássicos do cinema brasileiro, São Paulo S/A, retrato do desespero do cidadão médio frente a emergente industrialização dos anos 50, e O Caso dos Irmãos Naves que, a partir de um episódio verídico de abuso de poder no Estado Novo, traça corajoso paralelo com a ditadura militar da época. Faleceu em um acidente automobilístico em 1976.

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